Nunca deixe de
sonhar, nunca desista de lutar.
Há muitos anos, havia em Suném
uma família riquíssima, composta apenas de marido e mulher, o detalhe é que o
marido era velho e a mulher era estéril.
Mesmo faltando-lhes um filho,
eles pareciam estar bem, até que por ter feito um grande favor a um homem de
Deus que por ali passava anualmente, a mulher alcançou o milagre da maternidade
e deu a luz a um filho, que cresceu e sem explicação, ainda menino veio a
falecer. A mulher inconformada com o fato (até porque depois de tantos anos já
não sonhava mais em ter um filho até que o mesmo nasceu, cresceu e morreu),
correu atrás de quem Deus usara para profetizar o milagre em sua vida e lhe
contou o acontecido, depois de algumas tentativas, o segundo milagre aconteceu,
a criança reviveu.
A felicidade estava de volta àquela
família, até que depois de um tempo, o mesmo homem de Deus orientou-os a sair
daquela terra a uma distante levando o suficiente para viveram lá por sete
anos, afim de não sofrerem a terrível fome que haveria de chegar em Suném,
obedientes, eles partiram deixando para trás toda a sua estabilidade e conforto.
Sete anos depois, a família
voltava para a sua terra natal, até que a mulher logo se deparou com uma
situação de miséria, pois, todos os seus bens haviam sido saqueados pelos que
ficaram.
Mais uma vez, aquela mulher se
revoltava contra a sua situação, foi em busca do que era seu por direito e desta vez foi falar com o rei, que exatamente
no mesmo instante perguntava a um homem o que havia acontecido com a mulher e
sua família, até que ela chegou.
Ao ver a determinação da mulher,
o rei decretou que lhe fosse restituído tudo o que a mulher havia perdido desde
o dia em que deixou a terra, até o dia de hoje.
Já pensou se no momento em que
você decide lutar pelo que perdeu e é de direito seu, o Rei dos reis esteja
falando com um anjo ou com seu próprio filho a seu respeito?
Então, nunca deixe de sonhar,
nunca desista de lutar, pois a sua história de vitória poderá servir de exemplo para muitos que estiverem passando pela mesma situação.
Letícia Pires
Obs.
Esta história é verídica, aconteceu a aproximadamente 932 a.C.,
está escrita na bíblia sagrada em 2 Reis 4,8-11. 14-16ª e 2 Reis 8.